O Decreto “Cum adolescentium Aetas” do Concílio de Trento, de 15 de julho de 1563, foi o documento conciliar que aprovou e recomendou a criação de seminários em cada diocese, cuja finalidade era ser um instrumento valioso no cultivo das vocações sacerdotais nas diversas regiões onde a Igreja se fazia presente e para as quais se deveria prover pastores.
Na época o documento respondeu com pertinência a questão da formação sacerdotal, e deixou por legado sempre vivo e atual na Igreja o Seminário, que de forma alguma é uma estrutura ultrapassada e ultraconservadora, mas assumida e reconhecida pela Igreja no Concílio Vaticano II, que reafirmou pelo decreto Opatam Totius ser “o seminário necessário para a formação sacerdotal. Nele a formação dos alunos deve ter o objetivo de formar verdadeiros pastores de almas, seguindo o exemplo de nosso Senhor Jesus Cristo, mestre, sacerdote e pastor” (n. 4).
A palavra Seminário tem origem latina (semen, seminis), que significa semente; ou seja, o Seminário é equiparado a um campo onde se lançam as sementes. O Seminário é um lugar onde a semente (=a vocação) encontra um espaço para o amadurecimento.
A vocação está em todos os jovens chamados por Deus. Precisa de cuidados para germinar e dar fruto. Deste modo, o seminário proporciona estes cuidados para que a vocação possa crescer e amadurecer.
O Seminário é uma escola de formação para a vida. Daí procurar que todos os jovens sejam formados com uma educação humano-afetiva, pastoral, intelectual, religiosa e por uma apta direção espiritual de maneira a seguir Jesus Cristo.
(cf. Concílio Vaticano II, Optatam Totius 3).
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